Fonte alternativa e em alguns casos principal meio de sustento de famílias da zona rural, a piscicultura merece atenção especial por parte do poder público. Com o baixo preço praticado na rizicultura, os agricultores procuram novas fórmulas para sobreviver e a criação de peixes aparece como opção que oferece boa rentabilidade. Hoje a Fundação 25 de Julho oferece subsídio, como a venda de alevinos e orientação técnica a alguns produtores. De acordo com informação do presidente da Fundação, Valério Schiochet, a meta do governo para os próximos anos é produzir até 1 milhão de alevinos ao ano, o que pode significar nas contas dos técnicos, mais de 500 toneladas de peixes produzidos nas lagoas de produtores de peixes. Considerando que a produção de alevinos da fundação representa 60% do mercado, teríamos aproximadamente 900 toneladas de peixes produzidos anualmente.
Hoje estima-se que na região existem cerca de 550 piscicultores, dentre os quais pode-se destacar 50 famílias que se profissionalizaram e dependem da piscicultura como principal fonte de renda. Fazendas de engorda, unidades produtoras de alevinos e pesque-pagues compõe a cadeia produtiva deste setor que culmina com a produção de aproximadamente 700 toneladas de peixe de cultivo ao ano. Desta forma, a meta do governo representa algo em torno de 30% de incremento. Boa proposta.
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