segunda-feira, 31 de maio de 2021

2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina começa dia 1º de junho


De 1º a 30 de junho, os brasileiros poderão comprar produtos apícolas de Santa Catarina sem sair de casa e com preços tabelados. Na 2ª edição da Feira Virtual do Mel de Santa Catarina, cerca de 30 apicultores e meliponicultores de diversas regiões do estado estarão com seus produtos à venda pelo site www.faasc.com.br/feiradomel. A feira é uma realização da Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (FAASC), da Epagri, empresa do Governo de Santa Catarina, e do Sebrae/SC.

Pela segunda vez, por conta da pandemia, produtores optaram pelo formato virtual da feira, que até 2019 aconteceu nas ruas do Centro de Florianópolis. O novo canal permitiu ampliar as vendas para todas as cidades catarinenses e também para outros estados, mostrando a qualidade do mel de Santa Catarina para todo o Brasil.

A variedade e a qualidade dos produtos que sempre atraíram os visitantes poderão ser encontradas no site. Além de mel de diversas floradas, mel composto, mel com certificação orgânica e mel de melato de bracatinga, o público poderá comprar uma série de outros produtos, como balas, bolachas, bolos, cera de abelha, própolis, favo de mel, pão de mel, pólen e vinagre de mel.

Expansão do mercado

De acordo com o presidente da FAASC, Ivanir Cella, o objetivo é aproximar o produtor do consumidor, divulgar o potencial, a qualidade e a diversificação do produto catarinense. “Com o site estamos estabelecendo novos mecanismos de comercialização do nosso mel, buscando o desenvolvimento territorial e agregando valor aos produtos. Assim também podemos expandir a feira do mel de Santa Catarina para consumidores de todo Brasil, que vai ter acesso aos melhores méis, todos com certificação”, diz Cella.

A plataforma do evento não é um e-commerce – ela aproxima o consumidor do produtor. Nela, o comprador pode escolher um fornecedor para a sua cidade e entrar em contato diretamente com ele. A venda do mel será tabelada como todos os anos (confira os preços no fim da matéria), porém os demais produtos são negociados junto ao produtor, assim como o frete.

A motivação para a segunda edição virtual da feira veio do resultado da primeira, realizada no ano passado, que surpreendeu os organizadores. “Foi um sucesso pela grande repercussão que teve o mel catarinense, que ganhou alcance nacional oportunizando a divulgação e muitos contatos comerciais aos feirantes. Durante um mês, a feira alcançou 13 mil pessoas e elevou as vendas dos expositores em 10%”, comemora o chefe da Divisão de Estudos Apícolas da Epagri, Rodrigo Durieux da Cunha.

Meliponicultura é premiada

Uma atividade que vem ganhando força na agricultura familiar catarinense com forte apoio da Epagri é a meliponicultura, a criação racional de abelhas nativas. A Empresa desenvolve diversas ações para a preservação, o manejo e a multiplicação das espécies sem ferrão, em um trabalho que resulta, anualmente, na introdução de milhares de abelhas nativas no Bioma Mata Atlântica. Já são aproximadamente 6 mil famílias rurais catarinenses que têm na meliponicultura uma fonte de renda complementar. Esse trabalho que alia preservação ambiental e segurança alimentar venceu o Prêmio Expressão de Ecologia 2020/2019 e recebeu o troféu Onda Verde na categoria Conservação da Vida Silvestre.

SERVIÇO:

O quê: 2ª Feira Virtual do Mel de Santa Catarina
Quando: 1º a 30 de junho de 2020
Onde: www.faasc.com.br/feiradomel
Preços de produtos tabelados:
Mel silvestre, de eucalipto e uva Japão – Pote de 1 kg: R$30
Mel orgânico – Pote de 1 kg: R$35
Mel de melato – Pote de 1kg: R$35
Obs.: Os demais produtos são de livre negociação com o fornecedor.
Informações e entrevistas:
Rodrigo Durieux da Cunha, chefe da Divisão de Estudos Apícolas da Epagri, pelo fone (48) 99922 1776.
Ivanir Cella, Presidente da FAASC, pelo fone(48) 99607 4833.
Informações para a imprensa:
Gisele Dias, jornalista, pelos fones (48) 3665 5147 / 99989 2992.
Cristina Gallo, assessoria de imprensa FAASC, pelo fone (48) 99188 5427.

Águas de Joinville apresenta proposta para mudar tarifa

Após dois anos de estudos, a Águas de Joinville está propondo uma mudança na cobrança, com alteração na tarifa e criação de novas faixas de consumo. A alteração, apresentada em reunião na Câmara de Vereadores sobre saneamento (a proposta não precisa ser submetida ao Legislativo) seria motivada pela “demanda histórica” sobre a tarifa mínima, além de incentivo ao consumo consciente. O tema ainda será tema de audiência. A Águas de Joinville pretende iniciar a cobrança pelo novo modelo em setembro.

A mudança principal será no formato da tarifa mínima. Hoje, essa tarifa é limitada a 10 m³: quem consome até esse limite, paga o mesmo valor, mesmo que apenas um metro cúbico foi usado (ou mesmo que nada foi usado, desde que a ligação esteja ativa). O valor atual é de R$ 36,34. A proposta é criar uma tarifa básica operacional de R $ 26,24 e cobrar por metro cúbico consumido.

O valor de cada um dos metros cúbicos adicionais vai depender da faixa em que se enquadrar: se gastou entre um e dez metros, o preço de cada metro é um; se consumiu entre onze e quinze, o preço de cada metro é outro, e assim sucessivamente, em exemplos para residências. É o modelo usado na conta da energia elétrica. A conta atual de água de Joinville já tem cobrança por consumo, mas acima de 10 m³. Mas são apenas duas faixas de preço para o metro cúbico. Na modalidade pretendida, são sete faixas.

Dessa forma, quem tem baixo consumo, paga menos pela água (e, consequentemente, pela tarifa do esgoto, caso seja atendido pela rede coletora) do que desembolsa hoje. Em simulações pedidas pela Águas, quem consome 6 m³ hoje tem tarifa de R$ 36,34. Na proposta, paga R$ 32,96 (mínima de R $ 26,24 mais os metros consumidos).

Mas quem consome mais, terá uma conta mais alta. Um exemplo aplicado pela companhia: quem consome 14 m³ hoje paga R$ 61,98; com a modalidade sugerida, fica em R$ 67,16 (tarifa básica de R$ 26,24 mais metros consumidos). Os estudos da Águas de Joinville indicam que não haverá aumento no faturamento global da companhia com a água com a nova tarifa. O modelo tarifário já vem sendo utilizado em outras cidades do Estado, como nos municípios atendidos pela Casan. Para a Águas, há mais “justiça”, além do incentivo ao consumo consciente.

Fonte: www.nsctotal.com.br - Jeferson Saavedra.

domingo, 30 de maio de 2021

Agricultores ampliam produção de verduras no modelo de hidroponia

O que para muitos significou desânimo e até desistência da atividade, o ciclone bomba ocorrido em 2020 serviu de incentivo para dois sócios ampliarem a produção na agricultura de hidroponia na região rural do bairro Vila Nova.  Elton e Cesar já atuam com o cultivo de verduras há alguns anos. Num terreno não muito extenso na comunidade Cristo Rei, numa lateral da Rodovia do Arroz, eles viram a estrutura de plástico, PVC e ferragens ser carregada pelos ventos no ano passado. "Transformamos a dificuldade em uma oportunidade. Já que seria necessário consertar a estrutura, decidimos também ampliá-la e hoje estamos com o dobro de produção", conta Elton. Nos meses com maior produtividadade, o negócio rende 20 mil unidades de verdura vendidas por mês. Deste volume, apenas 5% fica no bairro Vila Nova. A maior parte vai para outros bairros da cidade. Os empreendedores atendem também a particulares, de segunda a sexta-feira, no horário comercial. O contato é com Elton, pelo fone/whats  47 9612-2790.

Texto: Adilson Girardi. Foto: Rodrigo  Bertoldi.

Câmara aprova lei que libera mais área para construção nas faixas viárias

A Câmara de Vereadores de Joinville aprovou nesta quarta-feira projeto de lei de autoria do vereador Adilson Girardi que libera mais área de terras para edificações nas faixas viárias. O projeto beneficia moradores em geral, mas principalmente empresas que possuem terrenos com mais profundidade, mas que por impedimento legal não podiam construir. “Era comum ouvirmos empresários dizendo que iriam se instalar em cidades vizinhas porque em Joinville havia esse problema”, lembra Girardi. 

Faixa viária é um zoneamento, instituído pela Lei de Ordenamento Territorial, que cobre ruas da cidade destinadas a concentrar a maioria dos serviços, comércios e indústrias. Em torno dessas ruas também há estímulo para ocupação residencial mais densa, como a permissão para a construção de edificações mais elevadas. A elevação do potencial construtivo significa também uma elevação do potencial econômico de um terreno.

A legislação atual permite que em um terreno localizado na faixa viária seja edificado até o limite de 200 metros de profundidade. Com a proposta de Girardi, esse limite passa para 250 metros quando a frente do terreno tiver 100 metros ou mais. “Não são muitos imóveis com essas características, mas o que existem são em sua maioria destinados à implantação de empresas ou condomínios verticais, por isso a importância de aprovar esta modificação na lei”, justifica o vereador.

Texto: Adilson Girardi. Foto: Mauro Arthur - CVJ. 

domingo, 23 de maio de 2021

Associação de Moradores da Estrada do Sul e Blumenau discute construção de ponte de concreto no Piraí

Em reunião com o vereador Adilson Girardi nesta sexta-feira, o presidente e a secretária da Associação de Moradores da Estrada do Sul e Blumenau, Marcos Trapp e Vanessa Macoppi, discutiram sobre estratégias para viabilizar a construção da ponte de concreto sobre o rio Piraí, na Estrada Blumenau. Hoje no local há um pontilhão de madeira que não suporta o trânsito pesado de máquinas e caminhões que precisam escoar a produção agrícola. 

O tema já é debatido na Prefeitura há alguns anos. O empecilho inicial se dá pela condição da atual ponte de madeira. O equipamento foi tombado pelo patrimônio histórico no tempo em que possuía cobertura. Agora, já sem as características históricas que a levaram a ser tombada, é objeto de ação promovida pelo Ministério Público. "O que queremos é que a Prefeitura ouça os moradores e atenda os seus anseios, que é derrubar a estrutura atual para dar lugar a uma ponte de concreto, mais larga, duradoura e segura", alega Marcos Trapp. 

Em recente resposta enviada à associação, a Prefeitura diz que está estudando o assunto no âmbito das Secretarias de Infraestrutura, Cultura e Procuradoria do Município. 

Foto: Rodrigo Bertoldi.

sábado, 22 de maio de 2021

Prefeitura contrata empresa para serviço de roçadas

A Prefeitura de Joinville homologou no início do mês licitação para contratação de empresa que vai executar o serviço de roçadas no âmbito das oito subprefeituras. O contrato substitui o modelo anterior de roçadas, que era executado por servidores das subprefeituras. Agora, a empresa vencedora da licitação ficará responsável pelas roçadas, com medição e supervisão realizadas pela Prefeitura. Em algumas subprefeituras, como no caso da região Oeste, no bairro Vila Nova, os servidores responsáveis pelas roçadas estão em fase de aposentadoria. Neste período de pandemia não é permitido ao Município realizar concurso público, por isso a decisão de contratar os serviços.  Com a homologação, agora a Secretaria de Infraestrutura deve assinar o contrato com a empresa e emitir a ordem de serviço para início dos trabalhos. 

Foto: Divugação.

Dia Mundial das Abelhas, os insetos que alimentam a humanidade *

Quem acredita que as abelhas alimentam a população apenas com mel precisa conhecer melhor esses insetos. Muito além dos produtos apícolas, as abelhas prestam para a humanidade e a biodiversidade um serviço fundamental à vida no planeta: a polinização.

Cerca de 73% das espécies agrícolas cultivadas no mundo são polinizadas por abelhas – e o valor mundial desse serviço é estimado entre US$235 e US$577 bilhões por ano. Em Santa Catarina, o impacto econômico da apicultura também se reflete no ganho de produtividade de culturas como maçã, pera e ameixa, graças ao trabalho de polinização das abelhas.

Embora a primeira imagem que muitos têm da abelha seja da espécie africanizada, a Apis mellifera, o Brasil conta com mais de 1,5 mil espécies descritas. E são as abelhas nativas sem ferrão as principais polinizadoras das matas brasileiras, contribuindo com a reprodução de 30% a 80% das espécies de plantas, dependendo do tipo de bioma.

Em Santa Catarina, a meliponicultura, que é a criação racional dessas abelhas nativas, é uma atividade sustentável que vem se popularizando na agricultura familiar com forte apoio da Epagri. A Empresa desenvolve diversas ações para a preservação, o manejo e a multiplicação das espécies sem ferrão, em um trabalho que resulta, anualmente, na introdução de milhares de abelhas nativas no Bioma Mata Atlântica. Já são aproximadamen

te 6 mil famílias rurais catarinenses que têm na meliponicultura uma fonte de renda complementar.

A apicultura de Santa Catarina é outra força econômica. O Estado conta com 16.838 estabelecimentos agropecuários com essa atividade e se coloca normalmente entre o terceiro ou quarto maior produtor de mel do Brasil. Criar abelhas ainda se destina à produção de própolis, pólen, geleia real e apitoxina. Esses produtos servem de matéria-prima para as indústrias farmacêuticas, alimentícias e cosméticas e geram renda para milhares de famílias catarinenses.

O mel de Santa Catarina já foi classificado seis vezes entre os melhores do mundo. As tecnologias e o acompanhamento técnico promovidos pela Epagri são fundamentais nesse resultado e também ajudam a impulsionar a produtividade: o Estado produz 68 quilos de mel por quilômetro quadrado ao ano, número muito superior à média nacional, que é de 5kg/km²/ano.

Na safra 2019/20, Santa Catarina produziu 7,5 mil toneladas de mel, volume acima da média estadual, que é de 6,5 mil toneladas. Poucas chuvas e a safra do mel de melato da bracatinga, que é colhida a cada dois anos, contribuíram para elevar a produção.

As ações da Epagri em apicultura e meliponicultura em Santa Catarina têm como objetivo contribuir para o fortalecimento e o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva dessas atividades, além de consolidar essas alternativas de renda e de subsistência aos agricultores familiares. Preservar as abelhas é, portanto, preservar o meio ambiente, a produção de alimentos, a economia sustentável e a vida da humanidade.

*Rodrigo Durieux da Cunha, engenheiro-agrônomo e chefe da Divisão de Estudos Apícolas da Epagri

terça-feira, 18 de maio de 2021

ICVN tem inscrições abertas para curso gratuito de violão

O Instituto Social e Cultural Vila Nova abriu inscrições para curso presencial de violão para alunos com idades acima de 16 anos. As aulas serão ministradas no Sesc Comunidade - Vila Nova, pelo professor voluntário Gérson Cipriano. O curso é gratuito e os alunos que não tiverem violão poderão utilizar um dos instrumentos disponibilizados pelo ICVN.  As aulas ocorrem todas as terças-feiras, a partir das 18h30. Para se inscrever o interessado deve comprovar renda até 3 salários mínimos, portar RG e CPF, comprovante de residência e para menores de 18 anos atestado de frequência escolar. Mais informações no Sesc, pelo fone ou whatsapp 3434-6991. 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Projeto de lei propõe vencimento do IPTU após quinto dia útil

 

A Câmara de Vereadores de Joinville recebeu Projeto de Lei Complementar para garantir o vencimento do IPTU para depois do quinto dia útil de cada mês. A proposta altera a lei complementar 389, de 27 de setembro de 2013, que definiu os prazos de pagamento. O objetivo da lei, de autoria do vereador Adilson Girardi, é possibilitar que mais munícipes possam realizar o pagamento do imposto com os descontos já previstos na legislação, ou seja, 10% para quem pagar até a data do vencimento. 

"Nos últimos anos, o Poder Executivo vem estabelecendo a data do primeiro vencimento do imposto antes do 5º dia útil do mês de janeiro, o que inviabiliza que grande parcela dos munícipes possam aproveitar o benefício fiscal", justifica Adilson Girardi. Neste ano de 2021, o vencimento da cota única foi estipulado para o dia 7 de janeiro, que no caso correspondia ao 4º dia útil do mês. "Muitas pessoas deixaram de receber o desconto, inclusive pessoas aposentadas que recebem no 5º dia útil", completou. 

A proposta segue para a Comissão de Legislação e Justiça e, havendo admissibilidade, será analisada na Comissão de Finanças da Câmara, antes de ir para plenário. 

sábado, 15 de maio de 2021

Adilson Girardi propõe lei para remoção de veículos abandonados nas ruas

A Câmara de Joinville recebeu projeto para permitir a coleta pela prefeitura de veículos abandonados nas ruas. A proposta de Adilson Girardi (MDB), baseada em iniciativa semelhante adotada em Jaraguá do Sul, determina uma série de critérios a serem observados para a remoção de carros, motos e caminhões, entre outros (inclusive de tração animal) “As queixas de abandono têm crescido bastante ”, diz o vereador Girardi.

Se o projeto for aprovado, o abandono do veiculo passa a ser computado a partir da constatação da fiscalização, após denúncia. Se passarem 30 dias e o veículo estiver gerando acúmulo de lixo, estiver avariado após acidente de trânsito, com rodas removidas ou apontado “nocivo à saúde”, por exemplo, existe a possibilidade de remoção. Até adesivo de “abandonado” será colocado. O dono, se identificado, será notificado para fazer a remoção.

Se o veículo continuar na via pública após todas as etapas, aí sim a prefeitura pode agir e o veículo será removido. A partir do recolhimento será aberto mais um prazo para o dono e, se não aparecer, o veículo vai a leilão. 

“Em muitos casos, esses veículos acabam virando depósito de lixo e de água parada, que propicia a proliferação insetos. Ademais, há o risco de acidentes, pois, muitas vezes, os veículos são abandonados em locais indevidos, atrapalhando o trânsito ”, alegou Girardi na justificativa. Em 2014, Joinville teve uma polêmica envolvendo carros abandonados no estacionamento da rodoviária. Os veículos foram removidos.

Fonte: www.nsctotal.com.br/Jeferson Saavedra. Foto: Rodrigo Bertoldi.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Vereador solicita ampliação do cemitério Cristo Rei

O vereador Adilson Girardi está preparando requerimento para reivindicar junto à Prefeitura de Joinville a ampliação do cemitério Cristo Rei. Localizado na Rodovia do Arroz, região rural do bairro Vila Nova, o espaço está praticamente com lotação máxima de sepulturas. “É necessário que o poder público encontre uma alternativa, pois praticamente toda a região Oeste depende daquele cemitério para sepultar seus entes e o local já não comporta mais a demanda”, disse Girardi.

Uma das sugestões é de que seja desapropriado ou permutado um terreno para realizar a ampliação. Além da oferta de mais vagas para sepulturas, talvez seria possível implantar no local uma capela mortuária, pois o bairro não conta com um equipamento destes. “Hoje existem restrições para a realização de velórios nas casas e até mesmo nas igrejas, por isso a construção de uma capela ecumênica seria ideal, já que ficaria ao lado do cemitério”, justifica o vereador.

Adilson Girardi também vai solicitar uma audiência com o prefeito Adriano Silva para expor esta reivindicação da comunidade e aproveitar para falar sobre o licenciamento ambiental dos cemitérios públicos e particulares em Joinville. O tema vem sendo objeto de procedimentos do Ministério Público, causando preocupação principalmente das igrejas que administram estes espaços na cidade.

Foto: Google Maps


quarta-feira, 12 de maio de 2021

ICVN lança campanha de arrecadação 2021

O Instituto Social e Cultural Vila Nova lançou nesta semana a Campanha de Arrecadação 2021. O propósito é receber donativos (roupas, alimentos, calçados, cobertores, etc) para serem distribuídos para famílias carentes cadastradas no setor social do ICVN. São dois pontos de arrecadação: para roupas, calçados e cobertores na rua XV de Novembro, 5.085, com Cris; e para alimentos e outros itens na rua Valentim Montibeller, 198, com Giselle. 

Mais atividades

Devido ao período de quarentena, as atividades culturais e esportivas do ICVN estão suspensas. Por isso, as aulas de dança, violão, palestras temáticas e treinamentos, serão retomados após a liberação por parte do governo.

Permanecem as ações de empréstimo de equipamentos hospitalares. O Instituto conta com cadeiras de roda, andadores, muletas, cadeiras de banho e outros itens para emprestar para pessoas que possuem enfermidade temporária.

O ICVN também aceita doações de equipamentos. Famílias que porventura tenham algum item e não esteja mais utilizando e tenha interesse em doar, podem entrar em contato com Giselle, pelo fone 9777-9374.

Histórico

Idealizado pelo vereador Adilson Girardi em 2017, o Instituto Social e Cultural Vila Nova nasceu com o objetivo de oferecer práticas esportivas, culturais e educacionais para crianças, adolescentes e jovens no contraturno escolar. Logo as atividades se estenderam também para grupos da terceira idade e adultos, através de uma série de cursos e palestras temáticas.

O atendimento social foi integrado o ICVN pela grande procura existente não só no Vila Nova, mas em toda região Oeste da cidade. Reconhecido como de Utilidade Pública Municipal, o instituto agora caminha em busca de uma sede própria, que vai servir para melhorar o atendimento à comunidade e oferecer um espaço para que mais pessoas possam ser auxiliadas.

Vereador solicita parcelamento do ITBI à Prefeitura

Em moção apresentada na Câmara de Vereadores de Joinville, o vereador Adilson Girardi solicitou ao governo municipal liberar o parcelamento para pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis, tributo conhecido como ITBI. O percentual do imposto é de 2% sobre o valor do imóvel lançado na planta de valores da Prefeitura. Na regra atual, o pagamento é exigido na hora de fazer a transferência e precisa ser pago à vista. "Como o custo geralmente é alto, muitas pessoas não têm condição de pagar e deixam o imóvel em situação irregular, com contratos de gaveta. Por outro lado, a Prefeitura pode criar regramento para oferecer o parcelamento sem perder as garantias de pagamento", disse Adilson Girardi.  Com isso, "ganha o Município, com a atualização do seu cadastro imobiliário, e ganha a população, com condições de pagamento num prazo maior e com parcelas de acordo com seu orçamento", completou. 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Agricultura familiar será prioridade na gestão da Unidade de Desenvolvimento Rural

O gerente da Unidade de Desenvolvimento Rural (UDR) da Prefeitura, Luiz Carlos Moreira da Maia, apresentou à Comissão de Economia, nesta segunda-feira (10), um plano de reestruturação elaborado pelos servidores do órgão, contendo quatro programas e 29 projetos. O foco da reestruturação será a agricultura familiar. “A gente quer que essas pessoas se fortaleçam e continuem com a sua atividade”, afirmou Maia.

Também está nos planos o pagamento de 40% da hora de maquinário para produtores, ainda este ano, num teto de 16 horas. A previsão de orçamento para o próximo ano da UDR está entre R$1,5 milhão e R$ 1,8 milhão.

Outro projeto é o pagamento por serviços ambientais ao agricultor que preservar o meio ambiente, com recursos da Companhia Águas de Joinville.

O gerente da UDR, que assumiu em janeiro, no novo governo municipal, admitiu ter encontrado técnicos desmotivados e sem estrutura para o trabalho. Segundo Maia, primeiro foi preciso ouvir os 50 servidores e fazer um diagnóstico. “É um desafio muito grande, acredito demais na recuperação da estrutura porque o clima e as pessoas, a grande maioria, têm uma aura muito positiva, tem tudo para dar certo”, afirmou.

Ceasa

Maia relatou conversas com o governo estadual para que eles retomem a estrutura da Central de Abastecimento de SC (Ceasa), em Pirabeiraba. As exceções são dois anexos, que devem ser administrados pela Prefeitura: o banco de alimentos e o programa de aquisição de alimentos.

Secretaria

Em sua fala, o vereador Adilson Girardi voltou a defender a criação de uma estrutura exclusiva para o setor agrícola. "O melhor para a valorização do agricultor é a criação da Secretaria de Agricultura, que permite autonomia, foco e prestígio ao setor", afirmou. Girardi também citou a necessidade de melhorar a estrutura das estradas rurais e a implantação de uma ponte de concreto sobre o rio Piraí, na Estrada Blumenau, "para dar vazão à produção rural no bairro Vila Nova". 



TEXTO: Carlos Henrique Braga (editado por Circulando na Vila).   

Estrada Blumenau será interditada por duas semanas

A Estrada Blumenau, na região rural do bairro Vila Nova será interditada por pelo menos 15 dias no ponto localizado 200 metros após a Estrada do Salto 2. O motivo é a execução de obras de drenagem em duas travessias, que receberão peças de galeria em substituição aos tubos instalados no local. A obra será executada pela Subprefeitura Oeste, com supervisão da Unidade de Obras da Prefeitura. Para quem reside após o ponto de intervenção, os desvios podem ser feitos pela Estrada do Salto 2, com acesso nas proximidades da Igreja Aparecida, com saída em frente à Estrada Dedo Grosso, ou pelo acesso Neudorf, na Estrada Duas Mamas, com saída na Rodovia do Arroz. As obras devem iniciar nesta segunda-feira. Em caso de chuvas, o início será prorrogado. 

Foto: Rodrigo Bertoldi. 

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Vereador ouve propostas para melhoria do turismo rural no Vila Nova

Em reuniões realizadas nesta sexta-feira (7/5) à tarde na região da Estrada do Salto 2, região rural do bairro Vila Nova, o vereador Adilson Girardi ouviu propostas para melhorar e incrementar o turismo rural. A localidade, rica em paisagens naturais de beleza e encanto, carece de investimentos muitas vezes simples e de baixo custo, mas que podem proporcionar ganhos em qualidade da infraestrutura. 

Entre as sugestões para melhoria da região, a infraestrutura para acesso aos equipamentos de lazer e recreação necessita de mais atenção. Segundo os investidores e moradores, o serviço de manutenção das estradas até melhorou nos últimos tempos, mas é necessário corrigir as estradas em alguns pontos, evitando gargalos nas épocas de enxurradas, aumentando a largura das estradas em determinados trechos, e resolvendo problemas pontuais na drenagem ao longo das vias. 

A implantação de rotas cicloturísticas é outra alternativa citada no encontro. Esse investimento poderia ser incrementado com a instalação de pontos turísticos, como por exemplo um mirante no topo da Estrada Duas Mamas, que liga os municípios de Joinville e Schroeder. "O lugar já está lá, pronto. Basta investir numa infraestrutura mínima para proporcionar uma vista panorâmica de toda a cidade de Joinville", sugeriu o empresário Adir Hinghaus, presente na reunião. 

A sinalização turística foi outro ponto abordado. Desde o governo passado a Secretaria de Cultura comenta sobre a instalação tanto das placas indicativas dos pontos turísticos como dos portais nos acessos do turismo rural do Vila Nova. Ocorre que até agora nenhum deles saiu do papel. A sugestão é de sejam ampliados os pontos de inserção destes equipamentos, acrescentando a Estrada do Salto 2, por exemplo. 

Ainda na infraestrutura, melhoria no sinal da internet. inserção das propriedades nos códigos de endereçamento postal (CEP) e menos burocracia na aberura de novas empresas e/ou regularização das existentes, foram temas mencionados pelos participantes. 

Todos os temas abordados no encontro serão inseridos em relatório que o vereador entregará ao prefeito Adriano Silva, ao secretário de Cultura e às associações setoriais do turismo em Joinville. "A ideia é que as propostas dos investidores e moradores sejam inseridas no plano municipal de turismo e que de alguma forma sejam aproveitadas", disse Girardi. 

Foto: Rodrigo Bertoldi. 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Subprefeitura do Vila Nova realiza limpeza de valas no bairro

A Subprefeitura da Região Oeste iniciou nesta semana a limpeza de algumas valas no bairro Vila Nova. A manutenção desta quarta-feira foi realizada na rua Pascoal Felipe, em toda a extensão. A maioria destas valas deságua no rio Águas Vermelhas, que tem previsão de receber a manutenção a partir do segundo semestre deste ano. A limpeza de rios e valas realizada pela Subprefeitura nos últimos anos tem colaborado para minimizar os impactos dos alagamentos causados pelo transbordamento dos rios, principalmente o Águas Vermelhas. Em recente visita ao bairro, o prefeito Adriano da Silva manifestou preocupação com a continuidade da manutenção. "Se tem dado certo nos últimos anos devemos continuar neste caminho", afirmou. Enquanto isso, prossegue na via judicial o processo para a dragagem do Águas Vermelhas. Após a decisão, a Prefeitura terá que buscar recursos para realizar a obra, prevista para uma extensão de 10 km, entre o Vila Nova e o ponto final, que alcança o rio Piraí. 

Foto: Rodrigo Bertoldi.

terça-feira, 4 de maio de 2021

Companhia Águas de Joinville confirma local de instalação da ETE Vila Nova e Morro do Meio

Em resposta a pedido de informação do vereador Adilson Girardi, aprovado por todos os vereadores, a Companhia Águas de Joinville confirmou o local para implantação da Estação de Tratamento de Esgoto Vila Nova e Morro do Meio. O terreno é o mesmo definido desde 2007, na Rodovia do Arroz, na área destinada a equipamentos urbanos do loteamento Penski 2, na extremidade do perímetro urbano do bairro Vila Nova. 

O imóvel onde será construída a estação é composto por dois terrenos que perfazem um total de 22.145,50 m2. O primeiro, com 11.656,83 metros quadrados, que foi doado à Prefeitura em função da aprovação do Loteamento Penski 2;  e  o segundo, contíguo ao primeiro, com 10.488,67 metros quadrados, desapropriado pela Companhia Águas de Joinville com a finalidade de implantação da ETE. 

Segundo a CAJ, o local onde hoje está projetada a ETE Vila Nova contempla a melhor situação técnica e financeira para sua operação. O empreendimento já tem licença ambiental para instalação emitida pela Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina, Estudo Ambiental (EAS), Estudo de Impacto da Vizinhança (EIV) e Alvará de Construção para início das atividades.

Questionada a respeito da possibilidade da emissão de odores, a companhia respondeu que no projeto da ETE Vila Nova foi considerado o uso da tecnologia disponível no combate aos desconfortos que eventualmente possam ser provocados por uma unidade industrial, de forma a não apenas mitigá-los como combatê-los, como é o caso de gases de odor. As unidades que têm potencial de geração de odor são enclausuradas e têm tratamento de gás por biofiltros.

A obra conta com financiamento da CEF de R$ 25.270.352,02. Custos adicionais serão absorvidos pela Companhia. A estação foi dimensionada para vazão de final de plano de 180 l/s, escalonado em duas fases, 90 l/s em implantação + 90 l/s em etapa futura, contemplando todo o crescimento populacional dos bairros Vila Nova e Morro do Meio até 2047.

Depois de iniciada, a obra prevê um prazo de 15 meses até a operação. Os prazos de início sofreram alterações por causa da pandemia do Covid 19. O processo está em fase de entrega de projeto executivo.

Foto: Reprodução CAJ. 



segunda-feira, 3 de maio de 2021

Vereador cobra solução para moradores de rua no Vila Nova

Em ofício encaminhado à Secretaria de Assistência Social e à Polícia Militar, o vereador Adilson Girardi está cobrando ações para resolver o problema do acúmulo de moradores de rua no bairro Vila Nova. "Nos últimos meses, eles têm se aglomerado em frente aos comércios, promovendo algazarras, brigas, bebedeiras e importunando as pessoas que frequentam os estabelecimentos comerciais", disse Girardi. 

Segundo moradores da região próxima às ruas Bento Torquato da Rocha, Joaquim Girardi e Mário Pedro Schopping, é comum presenciar o consumo de bebidas alcoólicas no local. Há também desconfiança sobre o uso de drogas. Outras testemunhas alegam que os pedintes fazem suas necessidades fisiológicas no pátio de um supermercado conhecido da região. Além disso, eles estariam constrangendo os consumidores do comércio a doarem quantias em dinheiro. 

Recentemente, campanha da Prefeitura de Joinville orientou as pessoas a não darem esmolas para os moradores de rua. Antes, deveriam direcionar estas pessoas para programas da Secretaria de Assistência Social. "Infelizmente muitos ajudam com moedas e trocados, e com 3 ou 4 reais eles ficam o dia inteiro tomando cachaça", denunciou uma moradora que não quis se identificar. 

Com o requerimento enviado ao setor público, Girardi espera que uma solução rápida seja encaminhada. "O Vila Nova é um bairro que sempre zelou pela ordem. Não é justo que esse tipo de situação continue acontecendo, submetendo a população a situações constrangedoras e de risco. É um problema social e precisa ser resolvido", concluiu.