terça-feira, 28 de julho de 2020

Instituto Social e Cultural Vila Nova se solidariza com famílias de Garuva

Equipe do ICVN visita igreja destruída pelo vendaval.
Equipe do Instituto Social e Cultural Vila Nova - ICVN se deslocou no último sábado até o município vizinho de Garuva para prestar solidariedade a famílias atingidas pelo ciclone ocorrido há duas semanas em Santa Catarina. O vendaval causou estragos em praticamente todas as residências da região, destruiu plantações, derrubou árvores e alguns estabelecimentos, como igrejas, chegou a arrancar totalmente a cobertura. Durante a visita, a equipe do ICVN realizou a doação de cestas básicas para a comunidade. 

Durante a pandemia do Coronavírus, voluntários do ICVN continuam atuando com as campanhas do agasalho e de arrecadação de alimentos. As doações podem ser realizadas no mercado Hipermais, no Vila Nova. Mais informações para participar das campanhas podem ser obtidas pelo fone 99777-9374, com Giselle. 


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Unidade de processamento de pupunha e derivados da banana já funciona na região rural


Uma nova unidade de processamento de pupunha e derivados da banana já funciona na Estrada do Salto 2, na região rural de Joinville. O espaço trabalha no formato de agricultura familiar e tem à frente o casal Dionei e Eliane Jacques. No local são processados a pupunha para o formato picado, para lasanha e macarrão. Os produtos da banana incluem o chips de banana, doce e salgado; banana com chocolate e banana passa. Os produtos são comercializados no varejo e atacado para a região de Joinville, mas também é possível ser adquirido por cidades vizinhas. As entregas para consumidores do Vila Nova são realizadas pessoalmente pela produtora Eliane. "Toda terça-feira eu faço as entregas mediante encomenda", comenta. 


Dionei sempre trabalhou como bananicultor da região. Morador da comunidade de Aparecida, na Estrada Blumenau, sempre contribuiu com a Festa da Banana. Agora está diversificando a produção, com o plantio da pupunha. Ainda consertando alguns prejuízos do ciclone que atingiu boa parte da plantação, o produtor aposta na unidade de processamento para recuperar os prejuízos. "No bananal o prejuízo chegou a 40% e na pupunha também tivemos prejuízos", disse. 

O contato para quem quiser adquirir os produtos é o 99914-0383 (Whats), com Eliane. 

domingo, 19 de julho de 2020

Epagri oferece oficina on-line sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no dia 22

Muitas PANC são ricas em nutrientes e compostos bioativos
Já pensou em colocar ora-pro-nóbis, hibisco, aroeira, erva-baleeira, moringa, língua-de-vaca, azedinha, picão-preto e outras Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no prato? Basta saber identificar e usar essas plantas para aproveitar todo o sabor e os benefícios nutricionais que elas oferecem. É sobre as PANC que a Epagri realiza um curso on-line e gratuito no dia 22 de julho, às 14h. A capacitação é aberta a agricultores, pescadores, maricultores, técnicos e interessados no tema.


Os participantes irão aprender sobre conceito de PANC, identificação, cultivo e uso de três tipos de PANC, o potencial dessas plantas para promover a soberania e a segurança alimentar e nutricional, além de noções de ergonomia na horta e na cozinha. “Falaremos sobre plantas e partes de plantas não convencionais disponíveis em Santa Catarina e outros locais nesta época do ano”, explica uma das palestrantes, Cristina Ramos Callegari, extensionista social e nutricionista da Epagri. Os outros palestrantes serão Altamiro Morais Matos Filho, extensionista rural e engenheiro-agrônomo, e Cassandra Pulceno, extensionista social e fisioterapeuta, ambos da Epagri. 

Estímulo à produção e ao consumo

O curso faz parte do Projeto de Identificação, Cultivo e Uso de PANC, desenvolvido em Florianópolis. Além das capacitações, o projeto envolve uma série de outras ações de extensão rural com o objetivo de estudar e divulgar os benefícios dessas plantas, resgatando e popularizando o consumo e a produção. Em 2019, foram realizadas oito oficinas no Centro de Treinamento da Epagri em Florianópolis (Cetre) e outras em municípios como Gravatal e Garopaba. “Neste ano, realizamos uma oficina on-line com os participantes de Florianópolis e agora teremos esta edição estadual”, conta a extensionista Cristina.

Reforço nutricional

Neste momento em que a preocupação com a saúde aumenta, as PANC podem ser aliadas de uma boa alimentação. “Os estudos são recentes e evidenciam um grande potencial em termos de nutrientes e compostos bioativos. A intenção é estimular a diversificação da alimentação incluindo alimentos disponíveis ao nosso redor para promover saúde”, diz Cristina.

Segundo a nutricionista, algumas PANC que ajudam a reforçar a imunidade são: almeirão de árvore (Lactuca canadensis L.), azedinha (Rumex acetosa L.), beldroega (Portulaca oleracea L.), bertalha (Basella alba L./Basella rubra L.), ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), picão-preto (Bidens pilosa L.) e taioba (Xanthosama taioba). Clique aqui para conhecer algumas receitas com PANC.

Como participar da oficina

A oficina será transmitida neste link: http://youtu.be/fvFYycAjZLs. Para obter certificado, é preciso se inscrever enviando mensagem para o e-mail (martacorreia@epagri.sc.gov.br) ou para o celular (48) 99912 3633 e registrar presença no formulário que será disponibilizado durante o curso.

Mais informações: cristinaramos@epagri.sc.gov.br, martacorreia@epagri.sc.gov.br ou (48) 99912 3633.

Fonte e foto: Epagri/SC. 

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Decreto do governo estadual suspende transporte coletivo a partir de segunda (20)

Em novo decreto publicado nesta sexta-feira, o governo do Estado de Santa Catarina decidiu ampliar as restrições em virtude da pandemia do novo coronavírus. Entre as medidas adotadas, a suspensão do transporte coletivo de passageiros intermunicipais e municipais, a partir de segunda-feira, dia 20. Além disso, foi ampliado o prazo para retorno das atividades escolares, com data agora para o dia 7 de setembro. O decreto também proíbe a concentração e a permanência de pessoas em espaços públicos como praças, praias e parques a partir deste sábado, dia 18. A prática de atividade física individual está liberada. As restrições valem por 14 dias e abrangem os municípios que integram as regiões classificadas como de risco gravíssimo. Joinville está inserida nesta classificação, juntamente com as demais cidades da região Nordeste. 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Produtor do melhor mel do mundo, Santa Catarina prevê safra acima da média em 2020

O mel da bracatinga é mais escuro, tem menos açúcares
e mais minerais. Foto: Aires Mariga / Epagri
Premiado e reconhecido como um dos melhores do mundo, o mel de Santa Catarina continua de excelência na safra 2019/2020. Saborosa e em maior quantidade, a produção atual já é considerada acima da média e deverá superar as 6,5 mil toneladas. Em 2018/2019 foram colhidas cerca de 5,8 mil toneladas. A estimativa é apontada pelo levantamento feito pela Epagri e Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (Faasc) junto aos produtores do estado.

Este ano, um fator climático, em especial, ajudou os apicultores. “O tempo mais seco permite que as abelhas saiam mais das colmeias e diminui a umidade do néctar, aumentando o rendimento no favo e as abelhas gastam menos energia para desidratá-lo. Quando chove bastante, as abelhas não saem da colmeia, consumindo o mel estocado e há mais riscos de perda de qualidade do produto na colheita”, explicou o chefe da Divisão de Estudos Apícolas da Epagri, Rodrigo da Cunha.

Além disso, segundo da Cunha, Santa Catarina tem uma série de fatores que, naturalmente, favorecem o cultivo de um mel diversificado e até mais puro. Estas características diferenciam o produto catarinense que já conquistou outros países. São pelo menos seis premiações em concursos internacionais como melhor mel do mundo.

O mel de Santa Catarina

Extensa área de mata nativa e a flora diversificada são pontos fortes para a apicultura catarinense, mas o técnico da Epagri Rodrigo da Cunha explica que não é só isso. “Temos um trabalho de extensão rural qualificado e uma tradição de associativismo que fortalecem a produção. Essa união de esforços está sempre buscando novas oportunidades para o produtor e para o mel catarinense”, observou.

Ao contrário de algumas lavouras, as áreas de relevo acidentado podem ser exploradas pela apicultura. “Isto acaba se transformando em outra vantagem, porque as colmeias ficam distantes de fontes de contaminação. O resultado é um mel mais limpo, bom, inclusive, para o aproveitamento orgânico”, acrescentou da Cunha.

A soma de todos estes fatores e o cultivo de uma tradição que passa de pai para filhos dão identidade à apicultura catarinense. Ela é tão singular que em Santa Catarina já são produzidos 100 tipos diferentes de mel e não só a partir da polinização das flores.

Mel de melato de bracatinga: um presente da natureza em anos pares

Nos anos pares, como 2020, os apicultores de Santa Catarina têm um tipo diferente de mel para colher: o melato de bracatinga. Comum na região do Planalto Sul do Brasil, Santa Catarina fica com a maior porção da produção. O mel de melato é produzido pelas abelhas a partir da coleta de secreções de partes vivas de plantas ou de excreções de insetos que se encontram sobre estas plantas.

Em Santa Catarina, as abelhas produzem o melato a partir das excreções de um inseto chamado cochonilha, que infesta as árvores de bracatinga, normalmente entre os meses de janeiro e junho. O mel de melato de bracatinga é um dos principais méis produzidos no estado, tradicionalmente, a cada dois anos, período em que corresponde ao ciclo de vida da cochonilha.

O mel de melato de bracatinga é classificado como de característica única, não cristaliza e é de cor escura. Para o consumo humano, além de excelente qualidade nutricional é rico em ácidos com propriedades de ação anti-inflamatória e antioxidante.

Trabalho técnico e desafios

Com toda esta diversidade e o empenho do produtor rural, o Governo do Estado, por meio da Epagri, atua em apoio aos apicultores catarinenses, com trabalho de orientação técnica voltado ao aumento da produtividade e, consequentemente, da valorização dos produtores. Segundo a presidente da empresa, Edilene Steinwandter, dos cerca de nove mil produtores no Estado, pelo menos seis mil são atendidos pela Epagri.

“Somente em 2019, prestamos mais de 15 mil atendimentos aos produtores catarinenses de mel. Buscamos sempre a melhor orientação, as melhores técnicas, pensando na alta produtividade e na aproximação entre o produtor e o consumidor com qualidade de excelência”, salientou.

Ao mesmo tempo em que o trabalho técnico avança, há um esforço conjunto envolvendo a participação de outras instituições como a Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina (Faasc) e Sebrae/SC para vencer desafios envolvendo questões de mercado, fiscalização e valorização do pequeno produtor.

No âmbito da fiscalização, é fundamental que o mel e os produtos derivados tenham procedência certificada e inspeção dos órgãos sanitários autorizados para serem comercializados. “Ao contrário do mel de qualidade garantida, a produção clandestina e o produto falsificado oferecem riscos à saúde da população”, alerta o chefe da Divisão de Estudos Apícolas da Epagri, Rodrigo da Cunha.

Fonte: Francieli Dalpiaz 
Assessoria de Imprensa - Secretaria de Estado de Comunicação - Secom