segunda-feira, 31 de maio de 2021

Águas de Joinville apresenta proposta para mudar tarifa

Após dois anos de estudos, a Águas de Joinville está propondo uma mudança na cobrança, com alteração na tarifa e criação de novas faixas de consumo. A alteração, apresentada em reunião na Câmara de Vereadores sobre saneamento (a proposta não precisa ser submetida ao Legislativo) seria motivada pela “demanda histórica” sobre a tarifa mínima, além de incentivo ao consumo consciente. O tema ainda será tema de audiência. A Águas de Joinville pretende iniciar a cobrança pelo novo modelo em setembro.

A mudança principal será no formato da tarifa mínima. Hoje, essa tarifa é limitada a 10 m³: quem consome até esse limite, paga o mesmo valor, mesmo que apenas um metro cúbico foi usado (ou mesmo que nada foi usado, desde que a ligação esteja ativa). O valor atual é de R$ 36,34. A proposta é criar uma tarifa básica operacional de R $ 26,24 e cobrar por metro cúbico consumido.

O valor de cada um dos metros cúbicos adicionais vai depender da faixa em que se enquadrar: se gastou entre um e dez metros, o preço de cada metro é um; se consumiu entre onze e quinze, o preço de cada metro é outro, e assim sucessivamente, em exemplos para residências. É o modelo usado na conta da energia elétrica. A conta atual de água de Joinville já tem cobrança por consumo, mas acima de 10 m³. Mas são apenas duas faixas de preço para o metro cúbico. Na modalidade pretendida, são sete faixas.

Dessa forma, quem tem baixo consumo, paga menos pela água (e, consequentemente, pela tarifa do esgoto, caso seja atendido pela rede coletora) do que desembolsa hoje. Em simulações pedidas pela Águas, quem consome 6 m³ hoje tem tarifa de R$ 36,34. Na proposta, paga R$ 32,96 (mínima de R $ 26,24 mais os metros consumidos).

Mas quem consome mais, terá uma conta mais alta. Um exemplo aplicado pela companhia: quem consome 14 m³ hoje paga R$ 61,98; com a modalidade sugerida, fica em R$ 67,16 (tarifa básica de R$ 26,24 mais metros consumidos). Os estudos da Águas de Joinville indicam que não haverá aumento no faturamento global da companhia com a água com a nova tarifa. O modelo tarifário já vem sendo utilizado em outras cidades do Estado, como nos municípios atendidos pela Casan. Para a Águas, há mais “justiça”, além do incentivo ao consumo consciente.

Fonte: www.nsctotal.com.br - Jeferson Saavedra.

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