quarta-feira, 7 de abril de 2021

Ceasa de Joinville pode passar à administração do Estado

A Central de Abasteciento (Ceasa) de Joinville, localizada no Distrito Industrial Norte, pode passar a ser administrada pelo Estado. Pelo menos este foi o foco da reunião realizada nesta quarta-feira pela manhã no galpão do produtor, com a presença de autoridades municipais e estaduais do setor de agronegócios. Vereadores da Comissão de Economia e Agricultura também participaram do encontro. Na semana passada, a discussão do tema foi proposta pelo vereador Adilson Girardi no âmbito da Comissão.

Na reunião desta manhã estiveram presentes o presidente da Cidasc, Plinio de Castro e o presidente da Ceasa/SC, José Angelo Di Foggi.  Castro comentou que o patrimônio físico da Ceasa Joinville é de propriedade da Cidasc, com uma cessão de uso ao município até 2029. "Porém, nada impede que estes acordos sejam reanalisados para a realização de novas parcerias", adiantou. 

Para José Angelo, da Ceasa/SC, existe o interesse em colaborar com a retomada dos investimentos em Joinville. Para tanto, disse que o assunto é visto de forma favorável pelo atual Secretário Estadual de Agricultura, Altair Silva. "Há interesse do Estado em assumir esse investimento, mas precisamos ter o apoio de todos para resolver questões orçamentárias e burocráticas", disse. 

Presentes no encontro, os agrônomos Onévito Zabot e Anselmo Cadorin reforçaram a importância da revitalização da Ceasa para o desenvolvimento da agricultura familiar e de negócios em Joinville e região. Já o gerente da Unidade de Desenvolvimento Rural, Luiz Maia, se colocou à disposição para trazer toda sua experiência no setor obtida nos mais de 30 anos de serviços realizados na Cidasc, especialmente nos últimos anos junto à Ceasa de Blumenau. 

Para adiantar o processo que busca a transferência da administração ou de parceria com a Ceasa Estadual, José Angelo definiu um novo encontro para a próxima semana, desta vez em Florianópolis, com a presença de representantes de Joinville e do Estado. A ideia é mapear todas as ações necessárias para viabilizar o projeto. 

Foto: Rodrigo Bertoldi.


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