Dois dias de festa, no sábado e domingo (28 e 29/3), com
equipes preparadas para receber grande público, são as estratégias da Fundação
25 de Julho e da Epagri para aperfeiçoar um evento que veio para ficar: a Festa
do Palmito Cultivado. Realizada na Sociedade Rio da Prata, em Pirabeiraba, a
comemoração deste ano espera receber pelo menos o mesmo público da edição de
2014, quando passaram pelo local perto de 3 mil pessoas.
“Estamos com estrutura preparada nos mesmos moldes de festas
que recebem grande público, como a Bandoneonfest e a Festa do Colono”, disse
Valério Schiochet, presidente da Fundação 25 de Julho. No evento técnico que
precede as comemorações, na quinta-feira (26), estão previstas duas palestras
sobre a cultura do palmito cultivado.
Considerada uma das iguarias mais apreciadas da cozinha
brasileira, a Festa do Palmito foi idealizada com a intenção de disseminar a
cultura e consumo de um segmento que cresce a cada ano em todo o país. “A
produção de palmito é uma grata surpresa para nós e hoje é uma cultura que
cresce em média 10% ao ano”, comenta Onévio Zabot, gerente regional da Epagri
em Joinville.
O cultivo de palmeiras para consumo de palmito ganha cada
vez mais espaço entre as culturas de produção agrícola. Mais de três mil
produtores rurais do litoral norte catarinense tem na produção de palmeiras
parte de sua renda. Onévio Zabot afirma que em algumas cidades, como
Massaranduba, por exemplo, a cultura já ultrapassou a produção de bananas em
área plantada.
A diversidade das espécies surge com as dificuldades e
restrições inicialmente impostas ao corte da palmeira Euterpe Edulis (juçara).
A partir daí entram em cena alternativas com menor impacto ambiental, como a
palmeira real, palmeira imperial e a pupunha. “O mercado se ajusta com a
demanda e nós precisamos levar o apoio técnico para os produtores”, diz Valério
Schiochet.
Agregar valor à produção primária é condição fundamental
para que as palmeiras se estabeleçam como fonte geradora de emprego e renda.
“Hoje o produto já é uma das fontes de renda que garante estabilidade para o
agricultor e a Festa do Palmito se propõe a promover o conhecimento técnico,
ajudando os produtores”, afirmou Zabot. Outra meta do evento é promover
parcerias de negócios entre produtores, empresas compradoras e fornecedores da cadeia produtiva.
Encontro
técnico regional
Para disseminar
informações técnicas entre os produtores e profissionalizar a produção do
palmito, Fundação 25 de Julho e Epagri promovem o Encontro Técnico Regional,
também na Sociedade Rio da Prata, no dia 26 de março, quinta-feira, a partir
das 8 horas. “Nós temos esta responsabilidade de colaborar na capacitação como
forma de incentivo à produção”, disse Valério Schiochet.
Programação:
Encontro Técnico Regional
Dia 26 de
Março, na Sociedade Rio da Prata
8h00 –
Credenciamento
9h00 - Abertura
9h30 - Palestra “O cultivo de palmeira Juçara para
produção de frutos em SC”
11h00 Palestra
“Produção de mudas de pupunha em tubetes e maneja da cultura”
12h30 Almoço
à base de palmito
Inscrições
na Epagri (fone 3461-1520) e na Fundação 25 de Julho (3424-1188)
Valor da
Inscrição: R$ 30,00 (Palestras + almoço)
Festa do Palmito Cultivado
Dia 28 de
março, sábado, na Sociedade Rio da Prata
20h00 –
Jantar típico à base de palmito. Valor R$ 32,00
23h00 –
Baile com a banda Os Montanari
Dia 29 de
Março, domingo, na Sociedade Rio da Prata
09h30 –
Início das atividades com apresentações culturais
11h00 –
Início da música com conjunto Estrela de Ouro
11h30 –
Almoço típico à base de palmito. Valor R$ 32,00
14h00 –
Tarde-dançante com conjunto Estrela de Ouro
18h00 - Encerramento
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