A comunidade junto com a escola é o foco do programa
Aprendendo a Ser e Conviver, lançado ontem na Escola Municipal Valentim João da
Rocha, no Vila Nova. Com a presença do prefeito Udo Döhler, do secretário de
Educação Roque Mattei e da secretária Elenita de Souza, da Subprefeitura Oeste,
crianças das escolas do bairro realizaram apresentações culturais para marcar a
abertura do projeto.
O destaque ficou por conta da dança inclusiva, projeto que
conta com crianças cadeirantes da escola. Baseado em quatro pilares
fundamentais do ensino (aprendendo a ser, a fazer, a aprender e a conviver), no
projeto são abordadas algumas das temáticas básicas do desenvolvimento pessoal
e social, tais como, integração, identidade, comunicação, grupo, sexualidade,
cidadania e projeto de vida.
As diversas secretarias municipais farão parte do
projeto dentro de suas especificidades. “Todas as escolas da rede municipal
irão trabalhar neste projeto”, afirma Silvane Kunde, gerente da Secretaria de
Educação. “Querer não basta, é preciso fazer”, disse o prefeito Udo Döhler
parafraseando Goethe e se referindo à apresentação do grupo de dança inclusiva.
Num discurso em favor da família, Döhler disse que a proposta da Prefeitura é a
de qualificar o ensino, ocupar os espaços, aproveitar as qualidades, para, com
tudo isso fazer com que as crianças possam se afastar da marginalidade. “Isso
só é possível a partir da qualificação da família”, ensinou.
Para o secretário
de Educação, Roque Mattei, os gestores municipais devem atuar como facilitadores
dos processos, pois “as coisas acontecem mesmo é na comunidade”. Ao manifestar
o apoio da secretaria às ações voltadas para a melhoria contínua do ensino,
Mattei fez questão de enaltecer o papel dos pais e professores, “que são os
agentes de transformação”.
A solenidade foi encerrada com a apresentação da
banda com crianças da Escola Municipal Professor Bernardo Tank.
Foto de Jaksson Zanco / Secom
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