O Brasil tem convivido nos últimos tempos com uma onda de notícias falsas espalhadas principalmente pelas redes sociais. As famosas fake news ocorrem em todas as esferas e em todo tipo de assunto, mas os temas preferidos são no campo da política.
Mesmo com todas as campanhas realizadas para inibir tal prática, mesmo com legislação clara sobre o assunto (a lei 13.834/2019 agora prevê pena de dois a oito anos de prisão para quem replicar denúncias sabidamente falsas), as mentiras on line continuam a se propagar.
A questão que mais preocupa são aquelas notícias falsas que acabam por prejudicar a vida pessoal das pessoas envolvidas. Infelizmente a prática que se instalou foi a de publicar primeiro e depois verificar a veracidade, ou pior, esperar que alguém se manifeste contrariamente, sob pena da mentira ser dada como verdade.
Muitos pseudojornalistas que proliferam nas redes sociais, por ignorância ou por má-fé, se deleitam no sensacionalismo barato, buscando recordes de curtidas, visualizações e compartilhamentos, mas divulgando informações falsas.
É preciso que as autoridades em todas as esferas se esforcem para que haja mais rigor na fiscalização, mas sobretudo, que as vítimas comecem a denunciar, para que práticas desta natureza sejam banidas de nosso meio.
Editorial publicado na edição de outubro do jornal Notícias da Vila.
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