A Prefeitura de Joinville, através da Vigilância Sanitária, orienta os consumidores a terem atenção ao uso de produtos contendo “Noz da Índia” e “Chapéu de Napoleão”.
A orientação se baseia nas evidências de toxidade e a ocorrência de casos de óbito no Brasil em pessoas que ingeriram esses produtos. Esses casos fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibisse, em todo o território nacional, a fabricação, comercialização, distribuição e importação, uso e divulgação de medicamentos e alimentos, em qualquer forma de apresentação contendo esses ingredientes. A orientação está na Resolução 322.
Produtos denominados ou constituídos com estes ingredientes vêm sendo irregularmente comercializados e divulgados com indicação de emagrecimento, por suas propriedades laxativas. “Porém, não há comprovação da eficácia destes produtos. Pelo contrário, há a comprovação do risco”, alerta ao consumidor a coordenadora do Serviço de Vigilância Sanitária e Ambiental, Gerência da Unidade de Vigilância em Saúde, Edilaine Pacheco Pasquali. Aos estabelecimentos, Edilaine lembra que se estiverem comercializando itens proibidos terão a mercadoria recolhida e serão multados. Em caso de reincidência, o estabelecimento poderá ser fechado.
Denúncias
Para denúncias sobre Noz da Índia ou Chapéu de Napoleão, registre manifestação.
Produtos proibidos
Noz da Índia (Aleurites moluccanus) – Também conhecida como Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litorial, Noz Candeia, Noz das Moluscas, Pinhão das Moluscas.
Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) – Também conhecido como Jorro-jorro.
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