Diretores do Cavin procuraram Águas de Joinville |
A Companhia Águas de Joinville vai fazer nova licitação para
contratar o projeto da Estação de Tratamento de Esgoto do Vila Nova, que tem
previsão de ser instalada no terreno anexo à Rodovia do Arroz. A informação foi
repassada pela gerente de Projetos de Engenharia da CAJ, Clarissa Campos de Sá,
aos diretores do Conselho das Associações do Vila Nova – Cavin e moradores, em
reunião nesta quinta-feira à tarde na sede da Companhia.
O encontro foi resultado de consulta realizada pelo Cavin
junto à Companhia para esclarecer a comunidade sobre a instalação do equipamento
no bairro. “A preocupação dos moradores é com os impactos que uma estação pode
trazer para o dia a dia da comunidade”, disse o presidente do Cavin, Adilson
Girardi. A reunião também serviu como uma prévia do que será solicitado na
próxima assembleia do Cavin, que será realizada no dia 4 de setembro no
auditório da Igreja Católica Medianeira.
Segundo a engenheira Clarissa, os problemas que ocorreram
com as Estações de Tratamento de Esgoto dos bairros Jarivatuba e Espinheiros
serviram de alerta para a Companhia. No Jarivatuba a situação é um pouco
diferente porque o modelo ainda é o antigo e a estação toda será refeita. Já no
Espinheiros os problemas eram inesperados. “Por isso estamos revendo o projeto
do Vila Nova, para que todas as falhas sejam eliminadas”, esclareceu.
A previsão da Águas de Joinville para aprovar a nova
licitação é de pelo menos até o final de 2015. O processo ainda está na fase da
elaboração do termo de referência. “Depois disso vai para a licitação para
contratar o projeto”, disse Clarissa. Enquanto isso não ocorre, Clarissa
garantiu que a obra será paralisada após a conclusão da terraplanagem.
Terreno
Durante a reunião, o presidente do Cavin sugeriu à
engenheira que considerasse junto à diretoria da Companhia a proposta de mudar
o local da estação, para um terreno mais distante de moradias. “Onde está hoje
pode desvalorizar as propriedades e, caso haja algum tipo de problema que venha
prejudicar a comunidade, vai demandar ações judiciais pelos moradores”, alertou
Adilson.
Além disso, disse, “o terreno atual não tem espaço para
garantir o cinturão verde previsto nas estações de tratamento de esgoto. É mais
fácil resolver a questão agora, enquanto a construção não foi iniciada”,
sugeriu.
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