Fato muito comum nas obras públicas, com o binário do Vila Nova não será diferente: haverá um bom número de pessoas reivindicando a paternidade da obra, que está prestes a iniciar.
Para fazer justiça, este blog pesquisou junto ao Ippuj e constatou que o projeto do binário existe desde 1995 (governo de Wittich Freitag) e já foi modificado três vezes. Na primeira versão do projeto, o binário passaria pelo lado esquerdo da XV, sentido centro – bairro, utilizando a Rua Dálcio Bortoluzzi e passando pelo meio do Conjunto Irineu Bornhausen.
A obra já fazia parte de um conjunto de vias idealizadas pelos arquitetos Gilberto, Rogério e Murilo, todos do Ippuj, para promover mais fluidez no trânsito.
Em 2007, o Ippuj encaminhou uma série de projetos para buscar financiamento federal, através do BNDES. De lá para cá ficamos na dependência exclusiva do banco liberar os recursos. Houve tempo também para que a Prefeitura pudesse realizar as desapropriações. A parcela de contribuição do Estado foi ter realizado a licitação para execução da obra. É o Estado também quem vai fiscalizar sua execução.
À Prefeitura, coube realizar as desapropriações dos imóveis atingidos pela via e aprovar os projetos junto ao órgão financiador. A contribuição para que houvesse agilidade no processo foi da imprensa e da comunidade, que em várias oportunidades cobrou dos órgãos públicos e divulgou os principais entraves do processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário