quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Projeto da Estação de Tratamento de Esgoto do Vila Nova será modificado

Diretores do Cavin procuraram Águas de Joinville
A Companhia Águas de Joinville vai fazer nova licitação para contratar o projeto da Estação de Tratamento de Esgoto do Vila Nova, que tem previsão de ser instalada no terreno anexo à Rodovia do Arroz. A informação foi repassada pela gerente de Projetos de Engenharia da CAJ, Clarissa Campos de Sá, aos diretores do Conselho das Associações do Vila Nova – Cavin e moradores, em reunião nesta quinta-feira à tarde na sede da Companhia.

O encontro foi resultado de consulta realizada pelo Cavin junto à Companhia para esclarecer a comunidade sobre a instalação do equipamento no bairro. “A preocupação dos moradores é com os impactos que uma estação pode trazer para o dia a dia da comunidade”, disse o presidente do Cavin, Adilson Girardi. A reunião também serviu como uma prévia do que será solicitado na próxima assembleia do Cavin, que será realizada no dia 4 de setembro no auditório da Igreja Católica Medianeira.

Segundo a engenheira Clarissa, os problemas que ocorreram com as Estações de Tratamento de Esgoto dos bairros Jarivatuba e Espinheiros serviram de alerta para a Companhia. No Jarivatuba a situação é um pouco diferente porque o modelo ainda é o antigo e a estação toda será refeita. Já no Espinheiros os problemas eram inesperados. “Por isso estamos revendo o projeto do Vila Nova, para que todas as falhas sejam eliminadas”, esclareceu.

A previsão da Águas de Joinville para aprovar a nova licitação é de pelo menos até o final de 2015. O processo ainda está na fase da elaboração do termo de referência. “Depois disso vai para a licitação para contratar o projeto”, disse Clarissa. Enquanto isso não ocorre, Clarissa garantiu que a obra será paralisada após a conclusão da terraplanagem.

Terreno

Durante a reunião, o presidente do Cavin sugeriu à engenheira que considerasse junto à diretoria da Companhia a proposta de mudar o local da estação, para um terreno mais distante de moradias. “Onde está hoje pode desvalorizar as propriedades e, caso haja algum tipo de problema que venha prejudicar a comunidade, vai demandar ações judiciais pelos moradores”, alertou Adilson.


Além disso, disse, “o terreno atual não tem espaço para garantir o cinturão verde previsto nas estações de tratamento de esgoto. É mais fácil resolver a questão agora, enquanto a construção não foi iniciada”, sugeriu.

Nenhum comentário: