Técnicos da
Fundação 25 de Julho e da Secretaria do Meio Ambiente realizaram nesta
quinta-feira a medição das árvores imperiais localizadas na Rua das Palmeiras,
no centro da cidade. O objetivo do trabalho é subsidiar pesquisa que procura
identificar as diferentes espécies de palmáceas na região de Joinville. A ação
contou com apoio do biólogo Luís Gustavo Ravazolo, da Secretaria do Meio
Ambiente (Sema).
German
Gregório M. Ayala, engenheiro agrônomo da Fundação 25 de Julho e especialista
no assunto, é o responsável pela elaboração da pesquisa. Há dois anos ele vem
colhendo amostras de palmeiras imperiais, separando itens e identificando características
como altura da planta, largura das folhas, coloração dos frutos, entre outros. “É
um trabalho que pretendemos divulgar através de literatura de forma inédita no
país”, adianta.
No
trabalho desta quinta-feira, os técnicos realizaram a medição da altura das
espécies localizadas na rua das Palmeiras. Utilizando instrumentos digitais e o
método Dape (Diâmetro Alltura do Peito), o biólogo Luis Gustavo colheu algumas
amostras. “A média de altura encontrada aqui foi de 30 metros, sendo que a
maior das plantas medidas chegou a 34,5 metros”, explicou.
Segundo
German Ayala, uma palmeira imperial pode chegar a até 40 metros de altura. A
vida útil deste tipo de palmácea varia e em alguns casos chega a até 200 anos.
Plantadas no período imperial do Brasil, as espécies da Rua das Palmeiras são
do tipo Roystena oleracia e contam
hoje com 142 anos.
Foto: Phelippe José/Secom
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