Os moradores de Pirabeiraba sentiram quatro tremores, um seguido do outro, por volta de 21 horas deste sábado. Segundo a coaching Lena Souza, que mora no Distrito, o primeiro foi bastante intenso e os outros três mais fracos. As pessoas ficaram muito assustadas e saíram para a rua.— Chegaram a comentar em queda de avião, terremoto e até a queda de meteoro — comentou Lena. Daniele Cristine Sumech estava na casa dos pais, perto do KM 86 da Serra Dona Francisca, e também diz ter ouvido estrondos muito fortes. Ela relatou que, em princípio, os moradores pensaram se tratar de um acidente, todos saíram de casa para verificar, mas não havia nada na estrada. — Por questão de segurança, estou levando meus pais para meu apartamento no centro de Joinville porque não fazemos ideia do que pode ter acontecido. A princípio, nenhuma casa ficou danificada com os tremores. — Apenas alguns quadros de algumas residências ficaram tortos na parede. Está todo mundo atrás de respostas — revelou Lena. As regiões do Quiriri e do Rio Bonito teriam sentido os tremores, mas com menos intensidade. A Polícia Rodoviária Estadual afirmou que realizou uma ronda no local junto com a Polícia Militar, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, mas nada foi encontrado.
Geólogo não acredita que ocorram novos tremores
O geólogo Fernando Tavares, da Defesa Civil de Joinville, não acredita que novos tremores de terra serão registrados na região de Pirabeiraba. Foram percebidos 12 tremores entre sábado e domingo por moradores das margens da SC-301, na região da Serra Dona Francisca (o último só foi divulgado nesta segunda por ter sido percebido por volta das 21 horas de domingo). Na manhã desta segunda-feira, membros da Defesa Civil estiveram novamente em uma das áreas onde o fenômeno foi constatado, no km 86 da rodovia. Fernando Tavares fez marcações da localização em um GPS. Ele pretende passar as coordenadas para operadores de sismógrafos — equipamentos que registram ondas sísmicas — na Universidade de Brasília e na Usina Hidrelétrica de Salto Pilão, entre os municípios de Apiúna, Ibirama e Lontras. —Primeiro precisamos ter os dados para tentar localizar o epicentro do tremor. Depois, poderemos investigar a região em busca de mudanças visíveis, como um ponto de drenagem ou mudança em um rio—, afirma. Segundo Tavares, é consenso entre os geólogos que a sequência de tremores foi resultado do alívio de pressão acumulada entre rochas. Como os primeiros tremores comunicados à Defesa Civil foram mais fortes do que o último, registrado no domingo, a tese é de que o solo voltou a ficar estável.
—Trata-se de um fenômeno natural. É importante que todos fiquem calmos. Isso é uma acomodação das rochas, não há nada de errado nessa região—, explica Tavares. A Defesa Civil faria um sobrevoo em Pirabeiraba nesta segunda-feira, mas a possibilidade foi descartada pela manhã por causa da grande quantidade de nuvens na serra. Fonte: Jornal A Notícia (www.an.com.br)
—Trata-se de um fenômeno natural. É importante que todos fiquem calmos. Isso é uma acomodação das rochas, não há nada de errado nessa região—, explica Tavares. A Defesa Civil faria um sobrevoo em Pirabeiraba nesta segunda-feira, mas a possibilidade foi descartada pela manhã por causa da grande quantidade de nuvens na serra. Fonte: Jornal A Notícia (www.an.com.br)
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