Caminhão com carga de cal quase atingiu residência
Um caminhão tombou na madrugada de quinta para sexta-feira (7/10) na Rodovia do Arroz, no Vila Nova, praticamente no mesmo local onde já havia ocorrido acidente há cerca de um mês. O local, que tem uma curva acentuada, fica a 100 metros da entrada da Estrada do Atalho e sofreu intervenção com as obras do prolongamento da SC 413. O proprietário da casa localizada nas imediações, que inclusive foi atingida no primeiro acidente, está preocupado com a segurança da sua família e solicita providências do Deinfra pra sinalizar aquele trecho como um lugar perigoso para trafegar. O motorista sofreu apenas um ferimento na perna e conseguiu sair do veículo sozinho. Parte da carga de cal caiu no terreno de uma casa que fica às margens da pista. Os moradores acordaram assustados com o barulho. A foto é de Salmo Duarte.
Imprudência! O local precisa de mais sinalização, assim como na saída da rua da Krona, e na estrada Anaburgo, onde motoristas não respeitam quem já está na rodovia. Mas, observando a direção que o caminhão seguia, não podemos culpar a sinalização! Pior é que as árvores que protegeram a casa e a família no primeiro acidente já não existem.
Sabemos que a rodovia do arroz, embora receba tráfego regional, conserva as características originais da Estrada do Sul. Ou seja trata-se via terciária, própria ao tráfego local. Quando foi projetada gerou bastante polêmica, lembram-se. O traçado original, baseado nos dados de demanda regional, previa uma via - um auto estrada, chamada modelo alemão - de longas retas e curvas suaves. Como o referido projeto iria mexer com as propriedades rurais, seccionando-as em vários trechos,e sem indenizar os proprietários, houve forte resistência dos moradores. No Cristo Rei, por exemplo, o traçado passaria mais a oeste, e não entre a Igreja e cemitério. Resta observar o que diz a Magali: melhorar a sinalização, e esperar dos motoristas que saibam que estão numa estrada rural, devendo, portanto, observar esse fator. Certamente, se não houver esse respeito, principalmente nas ultranpassagens forçadas, pode logo, logo, transformar-se em mais uma rodovia da morte, a exemplo de outras Brasil afora.
2 comentários:
Imprudência! O local precisa de mais sinalização, assim como na saída da rua da Krona, e na estrada Anaburgo, onde motoristas não respeitam quem já está na rodovia. Mas, observando a direção que o caminhão seguia, não podemos culpar a sinalização! Pior é que as árvores que protegeram a casa e a família no primeiro acidente já não existem.
Sabemos que a rodovia do arroz, embora receba tráfego regional, conserva as características originais da Estrada do Sul. Ou seja trata-se via terciária, própria ao tráfego local. Quando foi projetada gerou bastante polêmica, lembram-se. O traçado original, baseado nos dados de demanda regional, previa uma via - um auto estrada, chamada modelo alemão - de longas retas e curvas suaves. Como o referido projeto iria mexer com as propriedades rurais, seccionando-as em vários trechos,e sem indenizar os proprietários, houve forte resistência dos moradores. No Cristo Rei, por exemplo, o traçado passaria mais a oeste, e não entre a Igreja e cemitério.
Resta observar o que diz a Magali: melhorar a sinalização, e esperar dos motoristas que saibam que estão numa estrada rural, devendo, portanto, observar esse fator. Certamente, se não houver esse respeito, principalmente nas ultranpassagens forçadas, pode logo, logo, transformar-se em mais uma rodovia da morte, a exemplo de outras Brasil afora.
Onévio A. Zabot
Postar um comentário