Dia mundial sem carro: Uma aventura solidária
Bicicleta, capacete, luvas, tênis. legin, velocímetro e disposição.
Foram os principais e indispensáveis elementos para chegarmos ao trabalho neste dia mundial sem carro
Vez em quando caia da mochila sentimentos como: cansaço físico, sede, suor, dores, medos, insegurança e pressa.
Houve dois sentimentos, que mesmo desfazendo-se da bagagem , ficará interiorizado na memória: “Amizade” e “Solidariedade”.
A preocupação com o colega no transito, o companheirismo da pedalada, o cuidar pra que não se machuque. Éramos um “comboio” (de três bicicletas), seguindo nas ruas e calçadas um tanto em desnível, movimentadas por carros apressados , caminhões de todo tamanho e motos nervosas ( no dia mundial sem carro).
Em cada esquina, haja pescoço!
Vira pra cá.
Vira pra lá.
Olha pra trás, sobe e desce, o colega está vindo?
Conversas, gargalhadas e bate papos animados.
Engraçado! Quantas bicicletas encontramos! Será que é sempre assim? Curioso, somente nos damos conta de algo quando fazemos parte daquilo.
Parar, tomar água, pedalar, recomeçar.
Encontramos rostos desconhecidos (pudemos olhar os rostos) a nos sorrir, como que incentivando -nos com o olhar.
Bom dia!
A bicicleta nos proporciona cumprimentar um desconhecido na rua.
E o vento! Ah, o vento, a brisa da manhã a acariciar o rosto, nada se compara a esta sensação indescritível.
Vemos coisas que não percebemos quando estamos dentro do carro.
Aquela lagoa sempre esteve ali? .
Nos colocamos no lugar do pedestre, do motorista de carro, moto e ônibus.
Sob a bicicleta nosso corpo passa a ter outras funções.
O pisca são nossos braços.
O acelerador são nossas pernas .
O freio passa a ser nas mãos .
A boca é a buzina.
O que comove é isso, é a ação de muitos, o mundo muda e as coisas acontecem, e a participação em massa move o mundo.
O em comum, a saúde em prol de si e do outro, assim poderemos mudar o mundo,começa por mim, por você e em breve seremos muitos.
Uma das muitas lições de hoje sem duvida foi à amizade, o companheirismo e solidariedade. Essas ficarão para sempre na gaveta da memória, porque “o que a memória ama fica eterno!”.
Sandra Helena Domingues
Orientadora Educacional
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