O texto a seguir, publicado na edição de hoje do jornal A Notícia, tem praticamente as mesmas informações publicadas duas ou três vezes na imprensa local em março e em abril deste ano. Torçamos para que agora o recurso tenha sido liberado mesmo.
As obras do binário do bairro Vila Nova estão mais próximas de começar. Na quarta-feira, o governador Raimundo Colombo esteve em Brasília e conseguiu, na Secretaria de Tesouro Nacional (STN), a liberação dos R$ 40 milhões de empréstimo, no BNDES, que serão usados para uma série de obras no sistema viário de Joinville. E a primeira delas é justamente para desafogar o trânsito da rua 15 de Novembro, que liga o bairro à Rodovia do Arroz e ao Centro da cidade.
O secretário de Administração de Joinville, Márcio Cysne, disse ontem que quase todas as desapropriações na região já foram concluídas e pagas.
— Ainda restam três na região do binário e outras três no alargamento da rua 15 de Novembro. Mas isso não impede o início dos trabalhos—, afirmou.
Ele espera uma resposta do Governo do Estado para priorizar as desapropriações. O pedido de empréstimo no BNDES foi feito há cinco anos e o valor total é de R$ 41.132.107,18. Em março deste ano foi anunciado que o projeto tinha sido aprovado e que as obras poderiam iniciar em abril. Mas, desde então, um entrave burocrático na STN vinha impedindo o início dos trabalhos.
O binário do Vila Nova é a única das obras que já tem empresa licitada e pode começar os trabalhos imediatamente. Estão no projeto também: o eixo da rua Max Colin, o corredor de ônibus na rua 9 de Março, o eixo da rua Almirante Jaceguay; a elevação da rua Minas Gerais e o asfaltamento em trechos das ruas Albano Schmidt, Tuiuti e Rui Barbosa, além de adequações para os pedestres em frente a todas as escolas públicas de Joinville. Todas as obras devem ter ciclovias ou ciclofaixas. Fone: A Notícia
2 comentários:
Como São Tomé,eu só acredito vendo!Estou cansada de perder ônibus por causa do congestionamento.Desestimulada de passear de bicicleta com a família por falta de segurança.O perímetro urbano de Vila Nova é muito perigoso.Quantas vidas ainda serão ceifadas enquanto o binário não sai do papel??
Novo Pacto Federativo
Não é caso dos recursos do binário. Trata-se de financiamento. Mas como, como financiamento, é díficil, senão impossível explicar tanta demora na liberação. Se o BNDS adota tal prática com frequência, com certeza, a bem do serviço público, deve rever suas políticas.
BNDS à parte, e governos à parte, precisamos rever o pacto federativo.
Os impostos devem ficar na direto na origem, onde são arrrecados. Município, Estado e União, cada um com sua parte.
A prática atual, onde tudo o que é arrecado vai para o Estado e para a Brasília, e depois, bem mais tarde, cheio de burocracia volta os municípios, sempre a conta gotas, é uma prática velha, ultrapassada, do tempo das capitanias hereditárias.
Prefeitos e contribuintes, uní-vos!
Abaixo a centralização.
Basta de hipocrisia.
Já pensou se a parte que cabe a Joinville, que é pouca, apenas 13%,ficasse por aqui, a exemplo do o IPTU, ITBI e ISS.
A União abocanhando 65% dos impostos tudo pode. Os Estados, com 22% andam de pires na mão.
O ideal seria que, no mínimo 25% do valor ficasse nos cofres municipais. Quanto se economizaria em viagens e burocracia, em tribunais de conta e, principalmente na sangria da corrupção.
Vamos à luta, portanto.
Por um novo pacto federativo já.
Onévio Antonio Zabot
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