Excesso de chuvas, falta de dragagens dos rios e entupimento das bocas de lobo são, na opinião da maioria (64%) dos visitantes do Blog Circulando na Vila, os principais motivos que ocasionam os algamentos nos rios do Vila Nova. Para outra parcela de visitantes (23%) o motivo seria exclusivamente a falta de dragagens dos rios. Outros 13% consideram que o maior problema ainda é o entupimento das bocas de lobo. A partir de hoje outra enquete entra no ar. Desta vez, queremos saber a opinião dos internautas em relação aos assuntos preferidos a serem abordados no blog. Participe e deixe a sua opinião.
2 comentários:
Caro Adilson
Tem razão os moradores. Alagamentos são sintomas de algum equívoco: obras não planejadas adequadamente; assim como algumas ocupações indevidas.
Mas há um problema mais grave: a falta de estudos e projetos. Após a extinção do DNOS - Departamento Nacional de Obras e Saneamento - no governo Collor e do DOH - Departamento de Obras Hidraúlicas(SC), o setor ficou acéfalo. Embora a Prefeitura tenha se estruturado - equipe técnica de drenagem - é pouco. Para se ter uma ideia do descalabro, ainda temos dragas abandonadas nas margens do Piraí. Não fossem dragagens feitas na década de 1960/70, em toda a região, e a situação seria ainda pior. Infelizmente, sequer conseguimos fazer a manutenção, necessidade periódica e obrigatória, sob pena das várzeas retornarem; situação original desses terrenos de baixada.
Como buscar recursos sem projetos consistentes? Impossível. O problema se repete pelo Estado e Brasil afora. Há que, urgentemente, estruturar-se o setor de Engenharia Hidraúlica, para garantir projetos estruturantes. Do contrário continuaremos, de verão em verão, vermos a mesma novela repetir-se.
Até quando? Do jeito que a coisa anda, só Deus sabe.
Onévio Antonio Zabot
Essa questão apresentada pelos moradores de que agora temos alagamentos onde nunca tivemos, tem uma simples razão.
Em Todas as obras da prefeitura os técnicos subestimam os eventuais volumes de água produzidos no local. Ao construirem galerias, tubulações etc., acabam criando restrições para os volume de água produzidos nas fortes chuvas.
O mais triste é que, quando abordados pelos moradores e conhecedores do local, ficam tirando um sarrinho como se eles fossem os donos da verdade.
Sugestão é que os técnicos ouçam os moradores mais antigos, antes de tomarem a decisão.
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