segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Fundação 25 de Julho fecha ano com saldo positivo

Festa da Banana foi um dos eventos com apoio da Fundação
A uma semana de encerrar as atividades de 2014, o balanço geral do ano na Fundação 25 de Julho é positivo. 

Na avaliação do presidente Valério Schiochet, esta constatação não é resultado apenas dos números de produtividade, mas principalmente do modelo de gestão adotado para beneficiar o produtor rural. 

“Penso que estamos no caminho projetado pelo governo municipal para a área, que é a de melhorar a condição de renda do agricultor”, disse.

Na área da gestão a Fundação 25 de Julho adotou um modelo inovador para utilização de oito escolas rurais desativadas. Em cada uma das unidades foi projetada uma estação temática. Na região de Pirabeiraba, três escolas deram lugar às estações da Flora, da Fauna e do Mel.

Na área rural do bairro Vila Nova outras quatro unidades foram transformadas nas estações do Arroz, da Banana, da Polenta e da Saúde. A última estação, a Social, foi instalada no bairro Nova Brasília.

“A proposta para estas estações é a de intensificar ações para potencializar a produção e as ações voltadas para cada tipo de cultura”, explicou Schiochet. 

Outra medida que veio ao encontro das necessidades dos produtores foi a aprovação da Lei 7.855, sancionada pelo prefeito Udo Döhler em setembro, que implanta o Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável. 

O programa permite que os pequenos agricultores que realizam ações de preservação ambiental possam acumular créditos e requisitar serviços do ente público, através da Fundação 25 de Julho. A proposta passa agora para a fase de regulamentação.

Festas 

A Fundação 25 de Julho também atuou no incentivo às tradições das comunidades rurais. O apoio ocorreu por meio das variadas festas onde os técnicos colaboraram com seminários técnicos e promoção cultural. 

Nesta área foram promovidas as festas do Colono, do Arroz, da Polenta, da Banana e como inovação que deu certo a Festa do Palmito.

Realizada pela primeira vez em 2014, a Festa do Palmito já tem calendário definido para 2015. “A segunda edição será nos dias 26, 28 e 29 de março, na Sociedade Rio da Prata”, disse Schiochet. A proposta para a segunda edição é melhorar a logística do evento, para evitar transtornos com filas e superlotação.

A Festa das Flores/2014, cujo tema foi a agricultura familiar, impulsionou também os trabalhos da Fundação no apoio aos produtores de flores.

Área técnica

Nos trabalhos da área técnica da Fundação, uma das iniciativas de destaque foi o estudo de alternativas para o controle do mosquito maruim, sob responsabilidade do biólogo Luiz Américo.

Para intensificar e dar suporte às pesquisas, a Fundação 25 de Julho vai construir um laboratório específico para este tipo de estudo. 

“Além disso, estamos criando o Núcleo de Pesquisa Aplicada, setor que vai funcionar na Fundação para se dedicar a este e outros temas relevantes para o meio agrícola da cidade”, disse o Valério Schiochet.

Na produção agrícola, técnicos da Fundação executam constante acompanhamento nas principais culturas da região. 

Entre as atividades desenvolvidas, os dias de campo temáticos servem para quantificar e qualificar a produção. Em 2014 foram realizados os dias de campo do arroz, do aipim e das palmáceas.

Centro de excelência

A área do planejamento foi uma das que avançaram no ano de 2014 na Fundação. 

Segundo o presidente Valério Schiochet, a proposta de criação de um condomínio envolvendo a Epagri e a Cidasc, entidades que ocupam espaços anexos aos da Fundação, tem como objetivo transformar o complexo em um centro de excelência em agricultura regional.

“Aliado à integração com as demais estruturas municipais, teremos condições de oferecer serviços de qualidade para o produtor rural”, garantiu.

Números

Na Central de Abastecimento de Joinville (Ceasa), os números apontam a comercialização de mais de 40 mil toneladas de alimentos. Nos boxes da Ceasa os produtores venderam em média 3,5 mil toneladas por mês. Nos programas Sacolão e Feira Livre foram comercializadas outras 400 toneladas de produtos.

Na área da piscicultura, o gerente de Infraestrutura da Fundação, Roberto Hoppe, explica que a produção de peixes estabilizou nos últimos anos.

“Por outro lado, o crescimento populacional, melhoria no poder aquisitivo e a busca por fonte proteica de melhor qualidade, aumentaram a demanda por produtos pesqueiros”, disse.

Em Joinville, são 254 piscicultores que em 201 hectares, na safra 2012/13, produziram 1.701 toneladas de peixes, sendo o segundo município que mais produziu no estado. 

Destas 1.701 toneladas, 810 foram produzidas por um grupo de 66 piscicultores tidos como profissionais, que têm na atividade importante fonte de renda, senão a principal.

A safra 2013/14, que iniciou em novembro e se estenderá até março/2015, deve fechar em 1.114 toneladas para estes piscicultores profissionais, representando um crescimento de 28% no último ano.

Nesta safra já foram entregues 150 mil alevinos de tilápia.

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