terça-feira, 9 de setembro de 2014

Agricultores avaliam cultivares de aipim em Joinville

Experimento foi realizado em propriedade rural de Pirabeiraba
Agricultores da região rural de Joinville se reuniram na manhã desta terça-feira (9), em Pirabeiraba, para avaliar a produtividade de oito tipos de aipim.

O evento, denominado Dia de Campo do Aipim, é realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (Epagri) em parceria com a Fundação 25 de Julho e tem como objetivo apontar as melhores cultivares de acordo com os tipos de solo e a finalidade de comercialização.

As atividades do Dia de Campo foram realizadas na propriedade do agricultor Dilceu Steffens, na Estrada Timbé, em Joinville. O produtor cedeu parte de seu terreno para a plantação dos oito tipo de cultivares experimentais.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da Fundação 25 de Julho, Valério Schiochet, ressaltou que a cultura do aipim se destaca em Joinville.

“Esta performance só foi possível depois da implantação das agroindústrias, que contribuíram para facilitar os mecanismos de produção e processamento do produto”, avaliou.

Para o gerente regional da Epagri em Joinville, Onévio Zabot, a proposta dos experimentos em campo é a de selecionar as melhores culturas de acordo com a finalidade que se vai dar à produção. “É um momento importante, em que temos a oportunidade de juntar a parte técnica com a prática”, comentou.

Na avaliação realizada por quatro grupos compostos pelos próprios agricultores, foram verificados itens como a qualidade da rama, o padrão da raiz, a facilidade de descasque, a qualidade da massa e o sabor o produto cozido.

“Cada uma das qualidades verificadas vai se encaixar com o tipo de destino que se quer dar ao produto”, disse Osmar Vanderlinde, técnico da Epagri.

O aipim pode ser comercializado in natura, descascado ou processado (nas variedades palito, chips, bolinhos, massas, entre outros). Em Joinville, a produção de aipim é a terceira em área cultivada no ranking da agricultura.

Com 1.200 hectares cultivados, perde apenas para a cana-de-açúcar e para o arroz, que figura em primeiro com 2.800 hectares cultivados.

De acordo com dados da Fundação 25 de Julho, atualmente são 659 produtores na cidade, que produzem 6.480 toneladas por ano.
O produto é processado por 14 agroindústrias da região. 

Fonte: Secom / Foto: Rogério da Silva/Secom

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