sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Moradores discutem obra do binário com Prefeitura e Deinfra

Moradores compareceram para ouvir explicações
Os moradores do bairro Vila Nova tiveram na noite desta quinta (13) a oportunidade de sanar dúvidas sobre a implantação do binário da rua 15 de Novembro. Encontro promovido pelo Cavin (Conselho das Associações do Vila Nova) na quadra da Escola Municipal Valentim João da Rocha reuniu representantes do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) e da Prefeitura, que responderam os questionamentos da comunidade.

Entre as principais preocupações, os moradores perguntaram como vai ficar a rua 15 de Novembro após o novo sistema viário entrar em funcionamento, se as ruas transversais entre as duas vias que vão formar o binário serão pavimentadas, como será a sinalização e como vai funcionar o trevo de entrada do binário a partir da Rodovia do Arroz. “O binário não é só o asfalto novo ligando a rua São Firmino e Leopoldo Beninca. Precisamos também saber como vai ficar a rua 15 de Novembro”, observou Adilson Girardi, presidente do Cavin.

De acordo com Vladimir Constante, presidente da Fundação Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville), a principal rua do bairro Vila Nova está no programa de recuperação de pavimentação do Badesc (Banco de Desenvolvimento de Santa Catarina). O programa está aprovado e entra, em março, na fase de contratação dos projetos executivos. Além do novo asfalto na 15 de Novembro, a via será repaginada com novas calçadas, revitalização das ciclovia, arborização e nova sinalização.

“Uma série de pontos vai ter medidas moderadoras de tráfego, como ilhas de travessia, estreitamento de pista, semáforos ou mesmo fiscalização eletrônica”, destacou Constante. Até que todas essas melhorias saiam do papel, no entanto, o binário vai funcionar com sinalização temporária na 15 de Novembro. A previsão de entrega no novo sistema viário é para o dia 09 de março, embora possa haver mudanças no cronograma.

“Tem muita coisa para fazer”, considerou. Ademir Machado, superintendente regional do Deinfra, destacou que o Estado está trabalhando para que a obra seja um presente de aniversário para a cidade e moradores do bairro. “Queremos que seja, de fato, um presente agradável, e não um castigo”.

Primeiras reclamações

Enquanto se aguarda as últimas intervenções da obra, como a construção do trevo alemão no encontro da rua São Firmino com a Rodovia do Arroz, drenagem sob a ponte do rio Águas Vermelhas e sinalização do novo trecho, os moradores já notaram problemas de qualidade no que já foi feito. 

Guilherme Schulz, engenheiro civil e morador no loteamento Penski, relatou que ao asfalto sobre a ponte do rio Motucas mostrou fissuras no dia seguinte à pavimentação. Ele ainda criticou a qualidade do concreto usado nas calçadas e problemas com a coluna da ponte. “São problemas técnicos na execução da obra. Nós queremos o binário, mas com material de qualidade”, apontou.

Ademir Machado explicou que vai chamar a empresa responsável pela supervisão da obra e a empreiteira que fez a colocação da ponte para verificar a situação. Uma vistoria no local será programada. Também entre as preocupações dos moradores, as principais ruas entre as vias que farão o binário devem ganhar pavimentação gradativamente, algumas dentro do programa de pavimentação comunitária, com lajotas. Também está em discussão a implantação de mão única nas ruas transversais entre o binário.  
Fonte: Jornal Notícias do Dia/João Batista

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostaria de expressar minha indignação por parte dos motoristas circulando na contra-mão pelo binario, sendo que já existe a sinalização bem clara quando a isso.