sexta-feira, 15 de março de 2013

A verdade sobre o binário



Como é comum em praticamente todas as obras públicas, muita especulação e boatos envolvem a execução do binário do Vila Nova. Obra concebida pelo Ippuj (órgão da Prefeitura que faz o planejamento da cidade) nos anos 2003-2004, a grande avenida que vai correr paralela à rua XV de Novembro começou a tomar contornos em 2007, quando se iniciaram as desapropriações.

Antes disso, teve seu traçado modificado. Era para passar pelo outro lado da XV, utilizando a rua Dálcio Bortoluzzi e atravessando pelo meio dos prédios do conjunto Irineu Bornhausen. Por este motivo e por causa do volume de desapropriações foi transferido para o lado sul do bairro, no leito da rua São Firmino. Também este trajeto sofreu alterações para que não houvesse tantas casas para indenizar.

Em 2008 foram iniciadas as desapropriações e no primeiro semestre de 2009 elas estavam concluídas, no trajeto do binário até encontrar a XV de Novembro. Dali para diante era necessário indenizar as faixas de alargamento para duplicar a XV até o viaduto. Foram cinco processos de desapropriação, sendo três deles na esfera judicial, haja vista a inviabilidade de acordo entre o poder público e os proprietários.

Neste ano, segundo o Ippuj, para aproveitar a passagem de adutora pela rua XV e para desviar dos imóveis onde havia processos judiciais, o traçado final é novamente alterado e agora são necessárias mais nove desapropriações. Mas isto não impede a continuidade das obras. No trecho entre a Rodovia do Arroz e a rua XV, já no final do binário, há muita coisa para pavimentar.

O problema do binário hoje se chama falta de repasse dos recursos para a empreiteira que executa a obra. O restante é secundário. Quando o governo quitar as parcelas em atraso as obras recomeçam. (Texto publicado no Jornal Notícias da Vila de março)

Um comentário:

Anônimo disse...

Um desrespeito total, essa e muitas obras pela cidade que param pela metade.